Gestão Ambiental nas Empresas
Atualmente, a constante expansão demográfica e o grande desenvolvimento tecnológico intensificaram o crescimento de empreendimentos cujas atividades econômicas têm potencial de geração de impacto ambiental, aumentando assim a demanda pelo uso dos recursos naturais.
Empreendimentos como indústrias, agropecuária, extração mineral, geração de energia, tratamento e disposição de resíduos sólidos e efluentes, transporte de produtos químicos necessitam de ações de gerenciamento dos aspectos ambientais, para que continuem o desenvolvimento da atividade econômica, mas mantenham o meio ambiente equilibrado.
A Gestão Ambiental corresponde a um conjunto de ações que visam garantir tanto o funcionamento e desenvolvimento da atividade econômica, quanto à preservação de um meio ambiente ecologicamente equilibrado.
De acordo com a Política Nacional do Meio Ambiente, para a racionalização do uso do solo, subsolo, água e ar, são definidos procedimentos e métricas amparadas por legislação para a gestão das interferências antrópicas no meio ambiente.
Nesse sentido, para uma
Gestão Ambiental eficaz é necessário, prioritariamente, que se tenha ciência da legislação aplicável, atendendo todas as exigências dos órgãos ambientais gestores, incluindo o monitoramento contínuo dos aspectos ambientais.
A Gestão Ambiental é de extrema importância em empresas e empreendimentos que desenvolvem atividades que podem causar degradação e/ou alteração no ambiente natural, bem como utilizam os recursos naturais, considerados assim Empreendimentos com Potencial Poluidor.
Além dos empreendimentos com Potencial Poluidor, diante de um ambiente urbanizado, infra-estruturas básicas (água, esgoto, luz, coleta de lixo, sistema viário, etc.), quer sejam construções públicas ou privadas, habitacionais ou não-habitacionais, também conferem com degradação ambiental, mesmo que de forma indireta.
Um exemplo comum em praticamente todos os empreendimentos refere-se ao uso de água, no qual a intervenção em recurso hídrico, provoca a alteração da qualidade pela adição de poluentes, impossibilitando o retorno ao corpo hídrico – subterrâneo ou superficial – em sua condição originária. Logo, efluentes líquidos oriundos deste uso da água, se lançados no solo ou nos corpos hídricos em qualidade inferior ao permitido em normativas, conferem como degradação do ambiente natural, ou seja, impacto ambiental negativo à biota, água e solo.
Assim como a água, as atividades humanas também promovem a geração de resíduos sólidos, os quais compreendem a uma outra grande parcela de potencial de poluição, não somente pela disposição inadequada, mas também pelo excesso de geração, acompanhado da ausência de um gerenciamento adequado dos resíduos.
Além dos aspectos mencionados, devemos atentar também às emissões de substâncias tóxicas em forma de gases, vapores e/ou partículas no ar, compreendendo, quando fora dos limites legalmente estabelecidos, em poluição atmosférica, prejudicando a saúde e bem-estar da população além de afetar a biota.
Dessa forma, as ações envolvidas em uma eficaz Gestão Ambiental nas empresas estão divididas de acordo com os aspectos ambientais abordados:
Área de Uso de Recursos Hídricos:
Área de Geração de Resíduos:
Área de Emissão de Gases:
Controle dos Aspectos e Impactos Ambientais no Empreendimento:
Já é possível perceber a tendência de uma cultura de sustentabilidade ambiental nas empresas, visando um consumo consciente dos recursos e mitigação dos impactos negativos.
Sendo assim, a demanda por Gestão Ambiental tende a acompanhar essa crescente, com objetivo de garantir que o empreendimento esteja alinhado às expectativas do ambiente coletivo sustentável e que se evite multas e penalidades.
Gerir ambientalmente um empreendimento não é uma questão somente de exigência legal pontual, mas também uma oportunidade para o empreendedor estar preparado para o futuro.
Em resumo, a Gestão Ambiental de empreendimentos potencialmente poluidores compreende um grupo de ações necessárias que vão além do especificado no documento de licença ambiental, como é o caso da certificação ISO 14.001.
Não basta somente dispor de documento autorizativo, é importante
desenvolver ações socioambientais no empreendimento e monitorá-las proporcionando a geração de indicadores.
Na prática, a Gestão Ambiental nas empresas consiste em otimizar processos, reduzir despesas, fomentar a cultura de educação ambiental em todas as partes interessadas e trazer tecnologias ambientalmente mais eficientes para o empreendimento.
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